No início o medo, a descoberta, a desconfiança reinavam em mim. Tinha medo do que iria encontrar, se me iriam receber bem, se me iam achar um “bicho estranho”, por ser demasiado extrovertida e então deixe-me ficar no meu ”canto” no primeiro encontro.
Mas logo que me abriram a porta de casa percebi de imediato que tinham aberto também a porta dos seus corações. Nunca me tinha sentido tão perto deste Pai, que agora trato por TU, como aqui.
Aqui aprendi a falar no silêncio, a ver que Deus me acompanha e acima de tudo a saber que Ele é um Pai liberal; que nos dá apenas o que precisamos e não demais. Era isso mesmo que eu estava a procurar de ouvir antes de vir para aqui: saber que Ele não me abandona, mas que apenas me poem à prova, sempre de mão dada com Ele.
A missão de dar aos outros foi talvez o que me trouxe aqui, a minha vontade de para além de ajudar aqui, ajudar também muito longe quem precisa ainda mais. Eu costumava usar a frase: como ser humano preciso de água para viver, eu preciso de ajudar para sobreviver. E aqui esta frase que talvez eu dizia não com tanta consciência cresceu e ganhou razão e força. Sim, é isto que eu quero, ajudar os outros!
Todo o ambiente que a equipa prepara, a própria casa, o contacto com a natureza, as actividades e reflexões que fazemos, fazem-me crescer e a pensar: “ mas eu tenho uma bíblia em casa, Deus está em todo lado, porque é que eu só faço isto aqui?”
Isto é uma das grandes provas que ainda somos “verdes” na fé, que realmente o FM ainda me faz muita falta e que ainda tenho muito para crescer e aprender.
Se recomendo o FM? SIM e digo mesmo com toda a certeza que é a melhor receita para puros momentos de felicidade, de encontro com Deus pois aqui estamos todos unidos pelo mesmo Bem!
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