terça-feira, novembro 20, 2007

Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) atinge a maioridade


Crianças e jovens do mundo juntam-se à UNICEF e seus parceiros hoje para celebrar o 18º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC).
A celebração realça a diferença significativa que a CDC fez na vida de milhões de crianças e apela a um maior empenhamento para criar um mundo adequado a todas as crianças.
“A vida de muitas das crianças de hoje demonstra as grandes mudanças proporcionadas pela Convenção”, afirmou Philip O’Brien, Director Regional da UNICEF para a Europa durante uma mesa redonda com crianças e jovens no Palais des Nations em Genebra. “No decurso das duas últimas décadas, milhões de crianças passaram a ter acesso à educação, e cada vez menos crianças têm morrido por doenças evitáveis. Festejemos o que foi alcançado – e depois renovemos o nosso empenho na criação de um mundo onde todos os direitos de todas as crianças sejam cumpridos.”

A mortalidade infantil tem sido reduzida consideravelmente nas duas últimas décadas. Em 1990, cerca de 13 milhões de crianças morreram antes de completar os cinco anos de idade. Em 2006, esse número baixou para 9.7 milhões – ainda um número inaceitável.
Os números continuam a ser dramáticos, cerca de 27 000 crianças menores de cinco anos continuam a morrer por dia, sobretudo devido a causas evitáveis; a cada 3.6 segundos uma pessoa morre devido à má nutrição – na maior parte dos casos, uma criança menor de cinco anos; a malária mata uma criança no mundo a cada 30 segundos; mais de 15 milhões de crianças perderam a mãe ou ambos os pais devido à SIDA; em 2006 mais de dois milhões de crianças viviam com VIH ou SIDA, mas apenas 15 por cento das que precisavam de tratamento anti-retroviral o receberam.

São números que nos fazem pensar mas mesmo assim vale a pena continuar a acreditar, num mundo mais justo e fraterno.
Tal como a historia que publiquei há dias sobre as estrelas do mar, o pouco que nós fizermos pode parecer inútil para muita gente, até mesmo para nós, mas vai fazer a diferença para alguém.


Já agora não nos esqueçamos do Darfur, a poucos dias da cimeira Europa-Africa, o nosso grito tem de ser cada vez mais forte, para que os lideres do mundo que se vão reunir em Lisboa, ouçam através das nossas vozes o grito desesperado da população martirizada de Darfur

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