A primeira missa de 2007, celebrada pelo Papa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, foi consagrada para a Virgem Maria e à paz no mundo. O Pontífice se referiu desse modo às ameaças à paz, "sempre presentes, diante das situações de injustiça e de violência que persistem em diversas regiões da terra, diante dos conflitos armados, esquecidos pela vasta opinião pública, e o perigo do terrorismo que perturba a serenidade dos povos". Por isso, "é cada vez mais necessário atuar juntos pela paz", acrescentou, recordando principalmente que na Terra Santa há "um acordo de paz para ser durável deve apoiar-se no respeito à dignidade e os direitos de cada pessoa". Durante sua mensagem, o Papa chamou a comunidade internacional "para conjugar seus esforços para que no nome de Deus se construa um mundo no qual os direitos essenciais do homem sejam respeitados". O Papa condenou ainda a eutanásia, os experimentos com embriões, o aborto e todos aqueles que pode ameaçar a vida humana em suas primeiras fases. Logo, pediu que as nações respeitem sempre "o direito internacional humanitário", lamentando que não há uma implementação coerente nas últimas guerras. Também mencionou a crise nuclear, expressando sua grande inquietação frente à vontade de alguns estados que se equipam de armas nucleares. Mais tarde, no primeiro Ângelus de 2007, pronunciado diante de uma praça repleta de fiéis, Bento XVI dirigiu "os mais cordiais votos de paz e bem" a todos os presentes e aos que acompanhavam suas palavras por rádio e TV. O Papa invocou "a luz de Cristo, sol aparecido no horizonte da humanidade", durante todo o ano de 2007, para que "ilumine vosso sendero". Os votos de Bento XVI foram feitos de sua janela do apartamento papal no palácio vaticano.
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