Caminhada Jovem a Fátima
Com Cristo sê testemunha de Novos Horizontes!
23 a 27de Julho 2008
Cabanas, 29 de Julho de 2008
Quando pensei em voltar a caminhar convosco, pensei nisso fazendo parte da equipa do serviço.
A experiência que fiz de caminhar, km após km, mostrou-me que não tinha preparação física ou
talvez a coragem que cada um de vós demonstra perante a dor.
Tomada a decisão, disponibilizei-me verdadeiramente para caminhar com cada um, em pensamento, em cuidado, em mimos e em atenção.
Pode parecer que dormir pouco, carregar caixas e caixotes, garrafões de água, pensar em tudo o que é necessário para curar, para tirar a dor, para alimentar, para animar, deixar tudo limpo e arrumado, por onde quer que se passe, pôr mesas, arrumar mesas e cadeiras ou c
onduzir com sono não cansa, mas cansa. No entanto, o que é isso comparado com o verdadeiro Amor que vem de Cristo? E que pudemos sentir quando vos víamos, quando cruzávamos o olhar convosco, quando cantávamos juntos, quando riamos desmedidamente, quando rezámos intimamente?
Assim, mesmo cansada tentei manter o ritmo, o sorriso no rosto e animar-vos quando me sentia desanimada, alentar-vos quando me sentia de rastos. Acho que todos na equipa nos esforçámos para vos servir em qualquer momento.
Na verdade não foi uma experiência de apoio, mas como gostámos de lhe chamar, foi uma experiência de Serviço.
Finalmente quero recordar as palavras do Padre Joã
o na sua breve homília, que me comoveram e marcaram muito. Ele referia-se ao ter que partir com a possibilidade de morrer e como isso não lhe metia medo. Afirmou em alto e bom som, com um sorriso nos lábios que lhe é tão característico, que a vida é para ser gasta ao serviço dos outros. Se morrermos amando não terá sido em vão a nossa vida. Fiquei a pensar que deveria ser assim com todos e em tudo, que nos devíamos gastar pelos outros. Fica-me no pensamento a frase de Jesus… “ (…) dar a vida pelos amigos.”
Com amizade,
Madalena.
A experiência que fiz de caminhar, km após km, mostrou-me que não tinha preparação física ou
talvez a coragem que cada um de vós demonstra perante a dor.Tomada a decisão, disponibilizei-me verdadeiramente para caminhar com cada um, em pensamento, em cuidado, em mimos e em atenção.
Pode parecer que dormir pouco, carregar caixas e caixotes, garrafões de água, pensar em tudo o que é necessário para curar, para tirar a dor, para alimentar, para animar, deixar tudo limpo e arrumado, por onde quer que se passe, pôr mesas, arrumar mesas e cadeiras ou c
onduzir com sono não cansa, mas cansa. No entanto, o que é isso comparado com o verdadeiro Amor que vem de Cristo? E que pudemos sentir quando vos víamos, quando cruzávamos o olhar convosco, quando cantávamos juntos, quando riamos desmedidamente, quando rezámos intimamente?Assim, mesmo cansada tentei manter o ritmo, o sorriso no rosto e animar-vos quando me sentia desanimada, alentar-vos quando me sentia de rastos. Acho que todos na equipa nos esforçámos para vos servir em qualquer momento.
Na verdade não foi uma experiência de apoio, mas como gostámos de lhe chamar, foi uma experiência de Serviço.
Finalmente quero recordar as palavras do Padre Joã
o na sua breve homília, que me comoveram e marcaram muito. Ele referia-se ao ter que partir com a possibilidade de morrer e como isso não lhe metia medo. Afirmou em alto e bom som, com um sorriso nos lábios que lhe é tão característico, que a vida é para ser gasta ao serviço dos outros. Se morrermos amando não terá sido em vão a nossa vida. Fiquei a pensar que deveria ser assim com todos e em tudo, que nos devíamos gastar pelos outros. Fica-me no pensamento a frase de Jesus… “ (…) dar a vida pelos amigos.”Com amizade,
Madalena.
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