segunda-feira, janeiro 21, 2008

Chamo-Te


Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.


Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só dos Teus olhares me purifique e acabe.

Há muitas coisas que eu quero ver.

Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o Teu reino antes do tempo venha.
E se derrame sobre a Terra
Em primavera feroz precipitado.

Sofia de Melo Breyner Andresen

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigada Gabriela.

Um beijinho,
Madalena-sul