Penso que este espírito de alegria e de comunhão em Cristo se vive no Fé e Missão, e procuramos que este seja o nosso modelo de vida, assim como também procuramos levá-lo aos outros: duas vezes por ano há um encontro geral, aberto aos jovens que não façam parte do Fé e Missão. Procuramos acolhê-los e mostrar-lhes um pouco de Deus, e quem sabe, talvez fiquem cativados, e ao encontrar Jesus, a sua vida mude. Pelo fim-de-semana há momentos musicais, partilhas individuais do mês que passou...
Fortalece-se o lado espiritual e o lado social, e como se sabe, quem se aproxima do Evangelho aproxima-se dos outros. Sempre tive um certo fascínio pela vida missionária, pelo facto de viver para anunciar, para amar...e como desejava um grupo de reflexão contínua, em que pudesse estabelecer laços de amizade com outras pessoas, entrei no grupo. Os temas foram muito bem escolhidos, na minha opinião. Mas talvez todos os temas que envolvessem São Paulo fossem bem escolhidos.
Ao longo do ano, apercebi-me de que a maioria das frases e ensinamentos que vinham da Bíblia, tinham sido escritos por São Paulo. O ano começou com um aspecto essencial: aceitarmo-nos como somos. Passando pela conversão de Paulo, falamos de várias outras passagens das cartas. Um tema que acredito ser essencial, foi também o tema do retiro vocacional (um dos fim-de-semanas de FM ao longo do ano): “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.”. Um tempo muito bom de reflexão, de graças pela vida, de simples alegria por saber que Jesus está ali... Talvez este “deixar que Cristo viva em nós” seja o essencial da vida. Deixamos que os nossos actos sejam actos de amor, actos de Deus, e assim a nossa vida passa a ser uma comunhão com Ele, porque é Ele que vive em nós e connosco. Se nos abandonarmos e descansarmos em Deus, a nossa vida brilhará e trará amor ao mundo, porque seremos os intermediários de Deus na Terra.
Qualquer caminhada em direcção a Jesus é uma boa caminhada, e a deste ano (concretamente no FM) foi muito boa. Talvez pudesse dizer muitas mais coisas, mas penso que o texto já vai longo... Vou antes deixar que alguns dos leitores procurem viver esta experiência, e quem sabe, escrever a carta no próximo ano…
João Barreiro
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