Um viajante caminhava há muito tempo e chegou à margem de um grande lago de águas cristalindas. O seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fizar o olhar no horizonte.
Estava nisto, quando ouviu a voz de um homem de avançada idade.
Era um barqueiro, que se oferecia para o trasportar.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
O homem apercebeu-se de uns sinais, que lhe pareciam ser letras, em cada remo. E quano entrou no barco, pôde observar que se tratava de duas palavras. Num deles estava lavrada a palavra «acreditar» e no outro «agir».
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou as razões daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou no remo chamado «acreditar» e, remando com toda a força, o barco começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo »agir» e remou, de igual modo, com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem avançar nada.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, e chegou ao seu destino: a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse barco é a «autoconfiança». O porto chama-se «Realização». É preciso «acreditar» e também «agir» para que possamos alcançá-lo.
Audácia Jan07
Já pensaste porque é que tantas vezes não chegaste à "outra margem"?
3 comentários:
Boa metáfora! E, a terminar, boa questão para cada um de nós reflectir.
Por vezes esquecemo-nos de como se trabalha em conjunto com os outros, mas sobretudo connosco próprios..
Sim.. Obrigado por este texto que me obrigou a parar um pouco e pensar... =)
Um grande beijo, Karina*
Já agora.. http://gj-chama.blogspot.com
ola karina
Nao consigo abrir o teu blog se me podesses dar o teu mail era fixe, porque falavamos por ai...
Beijinhos
JA
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